The
book of love is long and boring
Diariamente, vejo, vivo,
presencio e compartilho histórias e experiências de amor.
Diariamente, dedico meu
amor. Àqueles que nasceram de mim, àqueles dos quais nasci, àquele do qual sou
criação, àquele ao qual doei meu coração.
Não há lógica no amor que é
ofertado, tão pouco no amor que é recebido, aliás, o amor, é o que é.
Há um livro antigo,
conhecido por muitos e divulgado por poucos, que diz:
“E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os
mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que
transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.”
Somos frutos do amor, somos alimentados e alimento do próprio amor, no entanto, muitas vezes, muitos de nós, não sabemos e não conhecemos o amor.
Amar é coisa simples, mas o amor
é complicado. Amar não requer prática, não requer esforço, não requer nada além
de querer, abrir-se, deixar-se seduzir e entregar-se.
Já o amor, pede, exige, demanda,
compele e nos força a sermos diferentes do que somos em essência. Exige que o
coração mais duro seja doce, demanda dedicação dos mais desprendidos, compele
boas ações e nos força a querer mais, fazer mais, desejar mais e ser mais e
melhores do que somos.
“O
amor é paciente, é bondoso; o amor não é invejoso, não é arrogante, não se
ensoberbece, não é ambicioso, não busca os seus próprios interesses, não se
irrita, não guarda ressentimento pelo mal sofrido, não se alegra com a
injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta.”
Amor
é a dádiva da doação gratuita, é a crença no melhor do outro e ainda que não
haja o melhor, é a capacidade de aceitar, entender e manter-se amando aquilo que
não é qualidade aos olhos do mundo.
O livro do amor é longo e chato
Mas eu