Se partiu... Despedaçou, se espatifou e agora dói.
Dói uma dor aguda e silenciosa que ao mesmo tempo que faz a alma gritar, transforma o grito em lágrima que sufoca e faz desfocar a visão.
O olho, inundado de dor e sentimento já não se fixa em lugar algum, porque olha pra dentro, fingindo olhar o chão.
Então espera silenciosa e paciente, pelo sono dos justos, para que durante seu descanso, possa viver sua dor sem pudor.
Não é hipócrita, tão pouco covarde, pois esconde sua dor não por medo ou vergonha, só prefere ouvir os gritos da alma no silêncio da madrugada, onde não é necessário pensar em nada, além de si e de sua dor.
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