Desde que a conheço, jamais
mudou!
Impulsiva, inconsequente,
atirada, destemida, extremamente competitiva e emocionalmente burra!
Sempre se mostrou demais, sempre
se expôs demais, sempre se entregou demais.
Mas se não fosse assim, não teria
vivido tantos amores, não teria tido tantas paixões, não teria sofrido tantas
desilusões, tão haveria conquistado tantos desafetos, mas também não teria
sequer experimentado tanto tudo.
Numa de suas desventuras,
procriou, num de seus desafetos, cresceu, e, em sua mais recente desilusão,
criou.
Tudo o que a torna menos, a faz
ser mais, e, tudo o que a diminui, também a engrandece.
Pensa que ela se incomoda com
isso?! Não! De forma alguma!
Orgulha-se em ser pecadora,
ostenta sua burrice emocional, pois assim, torna-se imune a qualquer tipo de porém,
senão, sequer ou reticência.
Vive cada um de seus erros e
alimenta-se de suas lágrimas, pois quando sente o sal, torna-se sorriso.
Tem medo. Tem muito medo, mas
nenhuma vergonha.
Não tem vergonha de correr riscos
se for para viver algo bom, não tem o menor pudor em dizer o que quer e como
quer. Não se nega e não nega ao outro aquilo que quer dar e receber.
Retira-se do mundo quando
necessário, entrega seu coração à mais simples promessa, contenta-se com o mais
singelo amor, e quando não é amor, vive com intensidade e desejo o que o
momento apresenta.
Será ela errada?! Será ela
promíscua consigo e com outros?! Será ela leviana com o sentir?!
Não! De forma alguma!
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