sexta-feira, 23 de maio de 2014

ADORO TPM!!!


Tensão Pré Menstrual, Tensão Pré Matrimonio, Tensão Pós Matrimonio, Totalmente Pinel Mesmo, Tenho Permissão para Matar, Tomei Porre Mesmo, Tranquila e Perfeitamente Maluca, Tarada Pervertida Maluca e uma série de outros Termos Pertencentes à Mulher!

A famosa TPM, temida por tantos, incompreendida por muitos não é lenda urbana, nem desculpa para que mulheres possam cometer crimes sem justificativa, com justificativa sólida e aceitável.

Podemos faltar no trabalho, uma vez por mês, alegando crise de TPM.

Podemos nos encher de chocolates e colocar a culpa na TPM.

Podemos acordar monstros do lago ness e dormirmos como anjos dóceis, por conta da TPM!

Aliás, por conta da TPM, declaramos amores eternos e juramos sofrer incondicionalmente por alguém, até o momento seguinte, quando nos sentimos totalmente livres do tal amor e nos sentimos maravilhosamente prontas para amar outra vez! Sim! Isso pode acontecer num mesmo dia!

Temos crises horrendas de choro incontrolável, que, uma hora depois, pode ser substituída por uma crise de riso que certamente terminará em lágrimas também!

Temos permissão para fantasiar, criar uma história, viver a história e sofrer por ela mentalmente! E depois, brigar com o mundo por conta dessa história que só aconteceu pra gente!

A TPM geralmente acontece 10 dias antes que a menstruação ocorra e pode durar até 10 dias depois do término dela, então, nós mulheres temos somente 1, 2, 3 dias de sanidade! Sim! Somos inconstantes, malucas, destemperadas e totalmente insanas por exatos 27 dias do mês! Em fevereiro essa contagem não existe!

Quando estava no colégio, tivemos uma professora que nos dava aula de Educação Sexual, porque naquela época, não se falava sobre o assunto em casa e nosso tempo de recreio era preenchido com uma brincadeira chamada sétimo céu, onde vencia o casal que se beijasse por mais tempo. Cristina era o nome da professora e uma das aulas que mais me marcou foi a explicação sobre menstruação: “é o choro da natureza, porque não se formou uma vida”... bonito né?!

Imagine um bando de adolescentes românticas ouvindo que a natureza chora sangue, porque nosso corpo se preparou para gerar uma vida que não aconteceu.

Mas, nossa professora Cristina não explicou que de tanto a natureza chorar sangue, por anos e anos, nosso corpo que até então é perfeitamente saudável, passa por um processo de descompensação hormonal, que causa dores de cabeça, loucura momentânea, paixões instantâneas, inimigos mortais de um minuto e muita, mas muita confusão!

São 27 dias de confusão!

Durante a TPM podemos encher a caixa de mensagens de um certo alguém, podemos comprar perfumes caros, podemos nos preparar com lingeries super rendadas, podemos criar situações embaraçosas, podemos mandar mensagens pra nós mesmas só pra tentar fazer ciúmes pra esse certo alguém... Temos Permissão para Maluquice!

Podemos até deduzir que muitos amores não são amores! São hormônios a flor da pele!

Podemos afirmar que muitas dores, não são reais! São Hormonais!

Podemos perceber que muito sofrimento não existe! É delírio hormonal!

Podemos concluir que não há uma conclusão exata sobre a TPM ou até onde vão os estragos causados por ela, mas podemos dizer, sem sombra de dúvidas que muitos casamentos e divórcios acontecem por conta dela!

Portanto, homens, sejam pacientes, sejam compreensivos, sejam amigos! Se não conseguirem, sejam práticos! Uma garrafa de tequila, um papo descontraído e cara de quem não dá a mínima podem te render a melhor noite de suas vidas! Aproveitem!

A insanidade feminina é realmente complexa e irritante, mas também é divertida! Sejam inteligentes e usem-na em seu favor!

Mulheres insanas, apaixonadas e passionais são mortais, mas também são intensas, cativantes, engraçadas, criativas e excelentes na cama!

Adoro TPM!






quinta-feira, 15 de maio de 2014

No Trem da Vida


Certo dia, a Esperança quis viver novas aventuras, conhecer novas pessoas, sentir novas emoções e decidiu se arriscar no Trem da Vida.

Chegou na Estação do Desejo e embarcou. Ansiosa, receosa e cheia de expectativas.

Ao entrar no vagão, viu que vários passageiros ocupavam bancos onde sempre havia um lugar vago, o que facilitava muito sua aproximação.

Criou coragem e sentou-se ao lado do primeiro passageiro.

Olá! Sou Esperança!

Oi! Sou a melhor pessoa que você poderia ter escolhido para se aproximar! Minha vida é cheia de vantagens e aventuras! Sou tudo aquilo que qualquer pessoa precisa para ser feliz! Não tenho defeitos, tão pouco fraquezas!” – À medida que iam se conhecendo, Esperança percebeu que tratava-se da Mentira, e, seu coração se encheu de dúvidas. Despediu-se gentilmente e passou a procurar outro assento, pois sabia que aquela pessoa jamais se mostraria e que provavelmente a decepcionaria num futuro bem proximo.

Sentou-se ao lado de outro passageiro.

“Oi! Me chamo Solidão!... – Depois de um longo silêncio, suspirou e voltou a conversar: “ Estou só há tanto tempo que já nem sei mais me expressar. Na verdade, sempre estou cercada de pessoas e coisas, mas algo me falta. Acho que gostaria muito de encontrar algo ou alguém que me tirasse esse vazio...  Será você?! – Esperança sentiu-se comovida e solidária, mas não poderia fazer nada para mudar o que a Solidão sentia, pois antes de mais nada, haveria necessidade de se sentir plena e isso é algo que não depende de ninguém além dela mesma. Então lhe deu um longo abraço e se despediu, dizendo que voltaria sempre e quando ela precisasse ou quisesse uma amiga.

Mais adiante havia outro passageiro.

“E aí?! Beleza?! Me chamo Liberdade! Se quiser, pode sentar-se ao meu lado, mas se não quiser, não tem problema! Sou livre de apegos, preconceitos, limites, tempo e espaço! Só fica comigo quem quer e quem não quer, não faz falta! Faço o que quero, como quero e quando quero! Muita gente me quer, mas poucos me tem, porque sou como sou e para muitos, sou demais. Pessoas precisam sempre se prender a algo, precisam sempre determinar coisas, delimitar e decidir e eu não quero nada disso! Sigo o vento, não tenho tempo! – Esperança achou a Liberdade linda e autentica, mas desapegada demais, displicente demais e ela queria o que todos querem. De repente percebeu que era totalmente dispensável à Liberdade e a sensação de não ser desejada ou necessária não a agradou. Então, despediu-se com pesar e seguiu seu caminho.

Em outro banco, encontrou um passageiro que lhe pareceu um sonho! Tinha tudo o que Esperança buscava! Falaram sobre música, teatro, amigos, filmes e pensamentos efêmeros. Sentiu-se confortável ao lado daquele passageiro! Havia encontrado o que sua alma desejava, o que em seus sonhos mais secretos pedia. Mas este lhe disse que não poderia ficar com ela, pois não estava pronto. Então fez planos para reencontrá-la no futuro, depois de ter seus problemas resolvidos, sua vida reestabelecida, filhos criados, tudo no futuro. Esperança percebeu que se tratava da Ilusão e ela mais do que ninguém sabe que não se vive de futuro, tão pouco de promessas futuras. Mais uma vez despediu-se, dessa vez ainda mais entristecida e ao levantar-se daquele assento, decidiu seguir viagem sozinha.

Sentou-se em um banco vago e passou a observar a paisagem do caminho.

Viu que o céu de inverno tem um tom de azul vibrante e um sol reconfortante, mesmo quando o vento frio congela a face. Então pensou, é assim que me sinto quando volto pra casa depois de um dia difícil. Tenho cores vibrantes e conforto, quando estou entre os que me amam.

Percebeu que algumas arvores de troncos largos e folhas verdes não recebem todo o calor ou a luz do sol, na verdade, só as folhas que estão no topo da árvore tem esse privilégio, mas ainda assim, as folhas que estão escondidas mantêm-se verdes e vivas, porque alimentam-se do calor e da vida de suas irmãs, e recebem do tronco rústico e largo a água e tudo mais que precisam  para que sejam felizes. Então lembrou-se dos seus irmãos e amigos, que muitas vezes tem mais sorte que ela e do quanto se sente feliz por eles. Pensou: “sou uma dessas folhas!”

Levantou os olhos e viu patos que voavam numa formação perfeita, seguindo um líder e mesmo quando mudava a liderança, não se deixavam perder ou abater, pois entre eles há confiança e união. Desejou que um dia conseguisse sentir entre os seus, esta mesma confiança e união. “Que bom seria...”

Depois de um tempo, perdida em seus pensamentos, voltou seus olhos novamente para o vagão em que se encontrava e percebeu que o lugar ao seu lado também estava vago e que na verdade, os demais passageiros precisavam mais dela, do que ela deles. Sorriu e pensou “Estou exatamente onde deveria estar e estarei disponível sempre e quando qualquer um deles quiser sentar-se ao meu lado...”


Esperança segue viagem no Trem da Vida diariamente, confortando corações, alimentando amores, acalmando pensamentos e fazendo com que todos os que a procuram sintam-se felizes por tê-la conhecido.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Respirar, Amar, Viver e Sentir

Às vezes meu coração aperta, como se eu não fosse mais capaz de respirar, como se não fosse mais capaz de fazer ou sentir nada além de dor.

Às vezes, minha alma chora, como se não fosse haver nada para acalmá-la ou curá-la.

Às vezes, meu mundo desaba, como se não fosse mais haver amanhã, como se tudo estivesse realmente findando, definhando e morrendo...

Então a lua me chama, traiçoeira e arteira como só ela sabe ser e me convence de que respirar é só o primeiro passo para que eu supere minha dor.

Então o sol brilha forte e aquece minha alma, cicatriza minhas feridas e me enche de energia...

Então, em meio aos destroços, percebo que o amanhã existe, que a vida se refaz, que continuo inteira e que a vida segue...

Desamores fazem parte do processo natural da vida, sofrer faz parte do amadurecimento e se levantar é a prova do crescimento.

Todos somos assim! Pessoas e bichos. Seres e coisas. Todos sem exceção, somos assim!

Frágeis, expostos, tentando nos segurar em crenças ou coisas que nos passem sensação de segurança, de estarmos alheios ao mal que nos cerca e que pode nos atingir.

Criamos personagens, inventamos armaduras, nos cobrimos de proteções reluzentes e ineficazes, e, ainda assim, acreditamos que estamos seguros.

Somos veias, músculos, corações e desejos pulsantes, na expectativa daquilo que não existe, daquilo que imaginamos ser ideal, daquilo que nos faça sair da realidade e nos leve ao mundo sublime do sentir, mas, ao mesmo tempo, não queremos sentir...

Ah ignorantes almas, que não sabem o quão bom é sentir, o quão maravilhoso é saber, o quão infinitamente mágico é amar...

Se fossem realmente inteligentes, despir-se-iam de suas armaduras, desatariam seus nós, poriam abaixo suas reservas e jogar-se-iam nas mais loucas e intensas aventuras...


Talvez assim, entenderiam o que é liberdade.


domingo, 11 de maio de 2014

Mãe

Sou mãe.

Na verdade, há pouco mais de 10 anos, fui escolhida para ser mãe, e, desde então, não sou mais pessoa, individuo, ser, ou qualquer outra coisa que seja única, unilateral, só, uma... sou mãe!

Ouço a palavra mãe um milhão de vezes por dia e respondo de diversas maneiras, ora com um ooooiiii, ora com fala!, as vezes com silencio mas todas elas com surpresa, amor e dedicação.

Há 10 anos não sei o que é tomar banho sozinha, aliás, não sei o que é ir ao banheiro sozinha em momento algum! As vezes, enquanto estou sentadinha no vaso, eles entram o banheiro para me pedir coisas, perguntar coisas, brigar, reclamar, resmungar ou simplesmente puxam suas cadeirinhas e sentam ao meu lado!

Quando me tornei mãe, essas coisas não me foram ditas!

Aliás, quando descobri que seria mãe, só me preocupei com o futuro, caráter, educação e direção. Não me preocupei com opção sexual, cor, se teria todos os dedos das mãos e pés, se teria olhos claros ou escuros... só me preocupei e muito com bem estar e felicidade.

Ninguém me disse que eu desenvolveria sexto, sétimo e oitavo sentidos e que saberia se meus filhos tem febre, mesmo quando estão longe de mim...

Ninguém me disse que eu não seria mais capaz de fazer uma alimentação completa, sem que não houvesse um filho no meu colo, revirando meu prato e enfiando a mão na minha comida.

Ninguém me avisou que todas as vezes que eu sentasse no shopping para almoçar, jantar ou lanchar, eles esperariam exatos dois segundos para dizer “mãe, cocôoooo!” , me fazendo largar bandeja e tudo mais na praça de alimentação, para leva-los ao banheiro... infalível!

Ninguém me disse que eu desenvolveria habilidades extra-sensoriais e que saberia quem faz bem e quem faz mal para meus filhos, sem que fosse necessário dizer uma só palavra...

Ninguém no mundo me disse que eu sofreria mutações e seria capaz de virar bicho para defender minhas crias...

Não me alertaram sobre o fato de que eu deixaria de sentir prazer em comprar ou consumir coisas pra mim e que meus olhos seriam doutrinados a só enxergar roupas, sapatos e brinquedos para eles, e, que seria infinitamente mais prazeroso...

Ainda bem que não me disseram! Senão, eu certamente ficaria com medo e desistiria...

Então, desde que sou mãe, mesmo sabendo que um dia eles se tornarão indivíduos, depois pais e talvez se afastem, ainda assim, sou completa!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Loucas, Insensatas, Insanas e Apaixonadas



Existem aos montes, aliás, despencam às dúzias pelas ruas e avenidas da cidade.

Vivem de maneira insana, à procura da tal felicidade, que não sei porque, acreditam só existir em função do estado de paixão incondicional.

Sempre à flor da pele, sonham com príncipes encantados, romances cor-de-rosa e mundos paradisíacos, onde todos os desejos se realizam e os tais príncipes são tão perfeitos que completam suas frases e as entendem através de um singelo olhar.

Vivem romances tórridos imaginários e sentem-se traídas e abandonadas por alguém que nem as conhece!

Sofrem, se rasgam, se martirizam se o telefone não toca e quando toca, caso a mensagem ou a frase recebida seja diferente do que esperam, são acometidas por um surto de loucura que pode desastrosamente findar com as longas madeixas ou pior, eliminar totalmente os fundos de suas contas bancárias e cartões de crédito.

Não tem credo, cor, classe social ou diferença moral, são todas fêmeas em busca do efêmero e para tanto, preparam-se cuidadosamente, dentro de suas limitações, que aliás, muitas vezes não tem limites.

E quando descobrem que o objeto de desejo momentâneo está longe de ser o tal príncipe encantado, merecedor de sua entrega e insensatez, abandonam o pobre à míngua, ou expulsam de suas vidas tal qual cachorro sarnento, ou pior, rasgam fotos e rabiscam seus rostos nas redes sociais.

Insanas! Insensatas! Apaixonadas!

Alimentam-se do estado de apaixonite aguda, que é responsável pelo frio na barriga, horas na frente do espelho ensaiando bicos e olhares, sorrisos de canto de boca que não desaparecem nem diante do ato mais grosseiro de quem quer que seja, suspiram por imaginar como será e quando de fato acontece, viram cruéis seres que tentam moldar, aprisionar e apagar qualquer vestígio de passado e liberdade.


Vivem de amor, para o amor e pelo amor!

Conheço algumas que são tão ardilosas que pedem pras amigas enviarem mensagens no celular, quando sabem que seu objeto de desejo estará por perto, na tentativa de provocarem alguma reação nesses pobres e infelizes seres, que serão perseguidos, caçados, cercados, seduzidos e massacrados.

Veja bem, não estou dizendo que são malvadas, nem que são mal intencionadas, só estou dizendo que não há no mundo, ser do sexo feminino que não seja exatamente assim! Alimentada por amor, envaidecida por paixão, sempre em busca do santo graal e afoitas por um final feliz.

A beleza delas está no simples fato de nunca, jamais, em tempo algum, desistir, mesmo diante de todos os desencantos e desamores, mesmo beijando milhares de sapos à procura do príncipe encantando, ainda assim, depois de chorar uma noite inteira e chorar ainda mais pela manhã ao ver o resultado da noite de choro, ainda assim, mesmo assim, conseguem sorrir e se encher novamente de esperança diante do sorriso mais safado, mais descarado e menos promissor que aparecer.

Insanas, insensatas, apaixonadas.... loiras, mulatas, negras, japonesas, ruivas, morenas, cabelos lisos ou cacheados....

Todas, mulheres!...

Loucas!

Insensatas!

Insanas!

Terrivelmente apaixonadas!....



segunda-feira, 5 de maio de 2014

A Arte de Viver e o Dom de Amar



Ontem, conversando com adolescentes do grupo da igreja, me vi falando sobre vida e amor. De repente, percebi que preciso ainda pensar muito a respeito, pois viver e amar são coisas difíceis de se fazer, pois para ambos, é necessária uma dose elevada de coragem e ousadia.

Difícil conseguir coragem para fechar os olhos e mergulhar num oceano desconhecido.

Difícil  mesmo não ter certeza se o ar em meus pulmões me sustentará enquanto submersa.

Terrivelmente difícil não saber se vou conseguir emergir depois de tal mergulho.

Envolvida em meus pensamentos, vejo que ouso viver o que é seguro, o que é conhecido, e, aquilo que não é, é rapidamente expurgado, pois o desconhecido requer uma dose muito alta de coragem e tenho medo do escuro.

Sempre digo que amor é para poucos e realmente acredito nisso, porque não existem muitos corajosos ou ousados espalhados pelo mundo.

Todos nós estamos confortavelmente protegidos e acomodados em nossa zona de conforto, vivendo relacionamentos medíocres, nos conformando com empregos medianos, torcendo para que nossos filhos cheguem a salvo em casa e nosso saldo bancário cubra as contas no final do mês.

Nos sentimos incomodados quando o coração salta pela boca, quando o frio toma conta do estomago, quando algo foge do controle que imaginamos ter, porque lidar com a surpresa não é parte do plano.

Hoje me pergunto: O que é viver?! Como é amar?!

Creio que seja a Arte de Ser e o Poder de Estar.

Ser fiel a seus princípios, não se conformar com o que está errado, lutar por suas crenças, buscar fazer o melhor do seu mundo ainda que através das menores ações. Ter coragem o bastante para enfrentar todos os dias com serenidade, sem medo e sendo grande em suas escolhas, pensando que talvez este seja o ultimo dia de vida e por isso viver bem é fundamental. Ser capaz de viver intensamente, mas de maneira responsável, ainda que irresponsavelmente siga impulsos, mas, obviamente, tenha coragem de enfrentar suas consequências.

Estar aberto à grande aventura da entrega, do comprometimento, da grandeza de relevar defeitos e ressaltar qualidades. Estar realmente disposto a encarar o amor como algo especial e parte do que é necessário para uma vida plena. Estar ciente de que se não houver cumplicidade, respeito e admiração, então, não existe amor, mas saber que cumplicidade, respeito e admiração são construídos diariamente, e alimentados conforme nossas ações.

Sim! De fato, amor é para poucos e viver,é algo que só os corajosos fazem.


Quanto a mim, sou corajosa e estou disposta... agora resta saber se o universo conspira e aí, já é uma outra história...