quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Então é isso...



Se não rasgar, despedaçar, arregaçar, destroçar, então não valeu...

Se não quebrar em mil pedaços, se não reduzir a pó, se não deixar a míngua, então ainda não valeu...

Porque se não chegar ao fim do fim, então não há como renascer.

 Se não morrer por dentro e por fora, então não há como ressurgir.

Se não sofrer, não chegou....

Então é isso...

Rasguei, despedacei, arregacei, destrocei meu ser por inteiro...

Me tornei um milhão de pedaços, virei pó e cinza, morri a míngua...

Renasço hoje do meu próprio fim, porque morri em todos os sentidos, porque sofri e chorei tudo o que deveria e hoje ressurjo maior e mais forte...

Se me retirei do mundo, por um tempo, como fiz há pouco, saiba que não foi para me esconder ou me proteger, ao contrario, só o fiz para te proteger, porque quando em processo de combustão, infelizmente, minha tendência é destruir o que me cerca, incendiando casas, pessoas, corações e sentimentos e sinceramente, não acho que você sobreviveria a mim neste momento...

Então é isso...

Observe!

Serei maior e melhor, brilharei mais do que nunca, serei mais do que jamais fui...

Prepare-se!

Se te incomodei antes, sinto muito, pois incomodarei muito mais...

Anime-se!

Se te encantei antes, te farei se apaixonar...

Pois sou o que sou! Não me envergonho, tão pouco me inibo...

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

TIRA MEU BATOM...


Tira meu batom...

Tira!

Morde meu pescoço... suave e intensamente.... e depois tira meu batom...

Não me importo de ficar borrada, não me importo se manchar a gola da minha blusa...

Tira!

Quando passo batom vermelho, é porque quero que veja meus lábios como a fruta mais suculenta e doce que existe... é porque quero que morda com vontade, com desejo, com gula de mim...

Vem! Tira meu batom...

Tira meu batom com um beijo arfante, com o coração palpitando e as mãos suadas e tremulas... Sim! Feito viciado em abstinência que só pensa e só deseja o que possa saciar, o que possa acalmar, o que possa satisfazer o desejo do corpo...

Tira meu batom enquanto suas mãos deslizam pelo meu corpo, enquanto nosso cheiro se mistura, enquanto nossa respiração se torna uma só...

Faz isso!...

Encosta teu corpo no meu pra que eu te sinta por inteiro, enquanto morde minha orelha e sua língua me acaricia...

Abre minha blusa bem devagar e espalha meu batom por todo o meu colo?!  Marca meu seio com meu batom...

Sente que minha respiração muda e provoca meus instintos, depois, faz com que meu corpo inteiro se arrepie, me fazendo contorcer e quase sufocar...

Faz isso, faz?!....

Me olha com desejo e urgência, me pega com intensidade e violência e tira meu batom num beijo molhado e quente... tira!...

Me dá sua essência e paixão, me entrega sua alma e coração. Me faz saber que somos um do outro e que lá fora não existe nada além de nós...

Vem!... Tira meu batom...

 

 

 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

CANSADA


 
E se eu quiser gritar?

E se eu quiser chorar?!

E se eu decidir sumir, definhar ou morrer?!

Meu despertador tocou como todos os dias, às cinco da manhã. Lá fora, chovia muito e mesmo assim, haviam passarinhos cantando.

 Poxa, os passarinhos cantam mesmo quando chove!

Então, por que eu não posso cantar quando chove?! Por que eu não posso sorrir quando chove?!

Porque quando chove, minhas toalhas não secam, as roupas sujam com maior facilidade, meus pés ficam gelados, meus filhos ficam doentes, meu carro derrapa e bate na traseira de outro.

E se de repente, sem mais nem porque eu simplesmente deixar de me importar com coisas e pessoas?!

E se aquele que tinha tanta importância pra mim ontem, hoje não passar de mais um ser comum nesse dia chuvoso?!

E se minha própria existência não fizer mais sentido nenhum?!

Hoje não sou Diva, não sou Insana, não sou Gueixa, não sou nada além de algo estranho que chora sem parar porque não sente nada além de um vazio imenso e dentro desse vazio só cabe a vontade de deixar de ser e de existir.

Por que?!

Porque as toalhas molhadas, as roupas sujas, o nariz escorrendo dos meus pequenos e a batida do carro não tem a menor importância quando olho pra trás e vejo que o todo está errado, permanece assim e ao invés de melhorar, só enegrece, piora, se fecha...

Porque relacionamentos vazios me cercam o tempo todo.

Porque pessoas fúteis tomam cada vez mais espaço num mundo que um dia acreditei ser meu.

Porque nem sei se amor existe ou se somente é uma desculpa para dividir-se pesos e responsabilidades.

Porque não tenho sorte no jogo...

Porque não sou capaz de pagar minhas contas...

Enfim... porque estou cansada hoje!

 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Tristeza não tem fim... Felicidade Sim...


Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar



De repente, uma tristeza toma conta de mim... então, antes que eu diga que não sei a razão, uma série delas me vem à cabeça...

Talvez pelo fato de que até hoje, não tenha encontrado um amor de verdade, só tenha me deparado com pessoas vazias, falsas, pela metade, destroçadas ou emocionalmente instáveis...

Talvez pelo fato de que por diversas vezes vivi mentiras, acreditei em ilusões e muitas vezes me enganei voluntariamente, porque era mais fácil acreditar na mentira, do que de fato viver a verdade...

Talvez porque o mundo esteja tão cheio de estranhezas que já não se saiba mais o que é normal, aceitável ou bom...

Meu coração dói quando lembro de um certo alguém que num instante conseguia me fazer esquecer o mundo e no instante seguinte era só indiferença...

Queria tanto, tanto ao menos uma vez viver uma verdade, que nem precisaria ser absoluta, desde que fosse boa...

Estou cansada de não viver, só vivenciar. Estou exausta de tentar e não alcançar. Estou tão cheia de ter que recomeçar tantas e tantas vezes...

Aquele beijo, aquele cheiro, aquele toque que me enlouquece também me faz mal, porque vicia e tudo o que vicia é ruim... queria tanto...

Queria viver a fantasia que se apresenta sem medo de mais uma vez estar enganada, mas o que vem é a desconfiança, a insegurança e o não saber... não suporto não saber...

Seja sexo, seja calor, seja amor ou simples ardor, pouco importa, desde que seja real, mas nunca é...

Adoraria conseguir mandar a tristeza embora, mas um cigarro já não me contenta mais, uma cerveja já não me engana mais e uma boca qualquer não me satisfaz...

Então, o jeito é ficar, estar e ser exatamente o que sou hoje... longe do que gostaria de ser, muito aquém do que gostaria de ter... há milhas de distancia do que deveria viver...
 


São Jorge, Livrai-me do Mal


“Eu  andarei  vestido  e  armado, com as armas  de  São Jorge. Para  que  meus  inimigos tendo  pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal. armas de fogo o  meu corpo não alcançarão, facas  e  lanças  se  quebrem  sem  ao  meu corpo chegar, cordas  e correntes se quebrem sem ao meu corpo,  amarrar...”

 Esses dias, tenho falado muito sobre o quanto as pessoas possam ser malvadas, o quanto podem ser perigosas a ponto de criarem fantasias, a ponto de se passarem por outras ou outras pessoas para nos enredar, para nos prejudicar, para nos fazer mal gratuitamente ou por razões torpes.

Não sei como, não sei porque, não sei de verdade a razão, mas sei que tais pessoas existem.

Tendo passado por coisas que até Deus duvida, hoje, me cerco de cuidados, me protejo do mal, me faço distante do que é arriscado, do que é duvidoso ou que me pareça obscuro, mas nem assim consigo me proteger e me afastar de fato, porque o mal me procura, me busca, me cerca e se faz presente.

Veja, não sou santa. Não sou pura, tão pouco livre de fazer o mal a alguém, mas o mal que faço não é pensado, não é arquitetado, não é direcionado e intencional. Às vezes acontece de sem querer, causar algum tipo de desconforto, raiva ou infelicidade a alguém, por querer viver um amor proibido, por me destacar no trabalho, por ser quem sou... simples assim!

Para me defender, uso armaduras. Me cubro de uma camada espessa de proteção, de desconfiança, de falta de fé nas pessoas, pois assim, mesmo que qualquer uma dessas pessoas más consiga se aproximar, não me surpreenderei tanto ao descobrir o que são de fato.

Acredito nas forças do universo. Acredito no bem e no mal. Acredito muito na lei do retorno, portanto, o bem que me é dedicado, volta em dobro para quem me dedica, e, o mal que me é direcionado, volta triplicado para quem me direciona.

 

“Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.”