“Eu andarei
vestido e armado, com as armas de São
Jorge. Para que meus
inimigos tendo pés não me alcancem,
tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, nem pensamentos eles
possam ter para me fazerem mal. armas de fogo o
meu corpo não alcançarão, facas
e lanças se
quebrem sem ao meu
corpo chegar, cordas e correntes se
quebrem sem ao meu corpo, amarrar...”
Não sei como, não sei porque, não
sei de verdade a razão, mas sei que tais pessoas existem.
Tendo passado por coisas que até
Deus duvida, hoje, me cerco de cuidados, me protejo do mal, me faço distante do
que é arriscado, do que é duvidoso ou que me pareça obscuro, mas nem assim
consigo me proteger e me afastar de fato, porque o mal me procura, me busca, me
cerca e se faz presente.
Veja, não sou santa. Não sou
pura, tão pouco livre de fazer o mal a alguém, mas o mal que faço não é
pensado, não é arquitetado, não é direcionado e intencional. Às vezes acontece
de sem querer, causar algum tipo de desconforto, raiva ou infelicidade a
alguém, por querer viver um amor proibido, por me destacar no trabalho, por ser
quem sou... simples assim!
Para me defender, uso armaduras.
Me cubro de uma camada espessa de proteção, de desconfiança, de falta de fé nas
pessoas, pois assim, mesmo que qualquer uma dessas pessoas más consiga se
aproximar, não me surpreenderei tanto ao descobrir o que são de fato.
Acredito nas forças do universo.
Acredito no bem e no mal. Acredito muito na lei do retorno, portanto, o bem que
me é dedicado, volta em dobro para quem me dedica, e, o mal que me é
direcionado, volta triplicado para quem me direciona.
“Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas
poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que
debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos
a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito
Santo.”
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