Já dizia meu velho pai: "o peixe morre pela boca!"... e ele tinha razão!
Essa expressão super antiga, quer dizer que o pescador joga a isca, o anzol, dá toda a linha necessária e no final das contas, o pobre peixe morre por sua boca grande, por sua gula e por sua pressa.
Existem inúmeras situações que presencio diariamente, que me fazem lembrar desse ditado e do meu pai querido.
Ele era sábio! Era esperto e sabia a hora certa de agir, reagir, falar ou calar.
No mundo corporativo, ultimamente, tenho visto grandes figuras morrendo, sem ar, depois de puxar a linha o quanto conseguem, achando que são donos de uma determinada situação, pensando que estão em posição de conforto, quando na verdade, estão à mercê do pescador, que cedo ou tarde, dará o tranco que os fisgará de vez.
No mundo dos seres normais, feito eu e você, também vejo muito disso. Pessoas que não conseguem controlar o ímpeto de dizer tudo o que lhes vêm à cabeça, pessoas que não entendem que a melhor jogada é aquela anônima, que acham que se expondo ao máximo terão o mínimo dano ou sofrimento. Peixes que morrem pela boca e nem sequer tem a chance de degustar a isca que foi oferecida.
No mundo corporativo, peixes grandes, pequenos e médios lutam diariamente por sua sobrevivência, onde impera o lei do mais forte. Olho-por-olho.
No mundo dos seres mortais, não é diferente, há a luta diária por um espaço, porém, a diferença está na proporção dos danos causados.
Não tenho uma conclusão exata para este pensamento. Só vejo, sinto e sei que tanto em um, quanto no outro, estamos expostos aos tubarões, águas-vivas, caranguejos, à maré que sobe e desce, à poluição do meio ambiente e tudo mais que nos cerca.
Seja na vida pessoal ou no mundo corporativo, o ideal é que sejamos espertos, pois como diz um outro ditado do qual gosto muito e que se encaixa perfeitamente aqui: "Na briga entre o mar e o rochedo, quem se ferra é o marisco"...
Nenhum comentário:
Postar um comentário