quarta-feira, 31 de julho de 2013

SOBRE LEÕES E LOBOS


Hoje ouvi uma frase que mexeu comigo. Alguém que admiro e respeito disse “Ana, sei que vc jamais faria algo assim! Conheço você! Conheço seu caráter e sua índole!”...

Me fez muito bem ouvir isso, porque ao menos uma pessoa importante (para mim), sabe quem sou em minha essência.

Todos os dias enfrentamos problemas, desafios, vencemos obstáculos, matamos leões e lutamos com lobos, não é?!

Todos os dias temos vilões e mocinhos travando combates árduos e valorosos entre si.

Todos os dias, somos os mocinhos que no final do dia, vamos para casa com a sensação de vitória ou de derrota,  mas, como o dito popular, se não acabou bem, então ainda não acabou!

Nos vemos mocinhos, mas o vilão (para nós), também se vê mocinho (para ele) e não existe de fato o vilão e o mocinho, só existe a visão que temos de nós mesmos e do outro!

Será mesmo que existe a pessoa que fica ali quietinha bolando planos malignos, tendo idéias mirabolantes e más, afim de nos derrubar?!

Será que aquele cara do escritório pensa mesmo em maneiras de fazer mal ou ele simplesmente conta a versão dele (de mocinho) e influencia outros contra mim?!

Será que aquela garota que fala de mim pelas costas faz isso por maldade pura ou porque realmente acredita em tudo o que está dizendo, e, na verdade, acredita verdadeiramente, estar contribuindo para que eu, enquanto vilã seja vencida meu mal seja dissipado?!

Para o banco, eu sou a vilã que não cobriu o limite do cheque especial, que o banco tão bom me deu de presente, e para mim, o banco é o vilão por não entender que meu dinheiro não deu esse mês!

Na verdade, sempre tendo ver as coisas por mais de um ângulo, para que não exista só a minha verdade, para que não exista só a minha versão. Obvio que não consigo isso sempre, porque sou passional, como qualquer ser humano e a sensação de injustiça, faz com que fique cega, mas, sempre que possível, tento entender a ação do outro, antes que minha reação seja insensata e maléfica.

Nas histórias, o leão é o ser majestoso, imponente e justo. Veja por exemplo o leão de nárnia, grande, cheio de virtudes e lindo! Assim como, lobos são malvados, são feios, carniceiros, por exemplo e usando a mesma história, em nárnia são aliados da rainha má e caçam os inocentes castores.

Na natureza, o leão não caça. É o dono do bando, mantém suas fêmeas como sua propriedade e é alimentado por elas. Onde está a majestade disso?!

Na natureza, o lobo vive em sua alcateia, que é liderada por um casal alfa (reprodutor), que lidera e vive junto por toda a vida. Bonito né?!

Acredito que somos todos leões e lobos. Somos o bem e o mal. Somos aquilo que somos e também o que os outros vêem e entendem de nós. Somos virtudes, mas também somos indignidades.

Sei que não é fácil admitir.

Sei o quanto dói olhar no espelho e assumir que não sou só qualidades.

Sei o quanto é duro quando outra pessoa me faz enxergar meus defeitos mais feios, que mantenho ocultos por uma questão de conveniência e muita vergonha.

Sou lobo em pele de cordeiro?! Ou sou leão, vestida de lobo?!

Sou bem e mal, sou bom e mau, sou dia e noite, sol e lua, açúcar e sal.

Sou o lobo e também sou o leão.

terça-feira, 30 de julho de 2013

AMOR E CONFIANÇA


Não uso escrever sobre pessoas especificas, salvo exceções, mas uso sim, e muito, temas de conversas, de debates, ou até mesmo palavras que pessoas me dizem ou ouço ao acaso, como fonte de inspiração. 
Também não escrevo textos que sejam muito pessoais, apesar de serem, já que são parte de mim, mas muito do que escrevo são partes de pensamentos superficiais, pois mantendo-me na superfície, mantenho-me segura. Não preciso me aprofundar, me expor ou pensar muito para compor um texto, geralmente eles “acontecem” em poucos minutos. Mas hoje, em especial, decidi direcionar, intencionar e falar sobre.

Hoje, a razão do meu afeto me perguntou se eu preferia amar a quem confio ou confiar em quem amo. Pergunta capciosa, ele disse!

Amor e confiança não caminham juntos e não são intrínsecos, podem ser complementares, podem ser excepcionais juntos, mas não há obrigatoriedade ou necessidade de que caminhem juntos.

Amar quem confio é bom, afinal, o amor que é conquistado através da confiança ou soma para que ele aconteça de maneira sólida e pura, é um ideal muito bom, mas nem sempre amamos por isso.

Confiar em quem amo é fantástico, até porque, amar e não confiar é doente, é incompleto, é algo que tem vida curta.

Não me recordo se foi em um filme que vi, que um menino pulava na piscina e o pai segurava, então, num momento, o pai não segurou o garoto quase se afogou e depois disso, o filho deixou de pular... não confiava mais no pai... não deixou de amar, mas não mais confiava...

Meu pai, o homem que mais amei no mundo, dizia que todos, sem exceção possuíam sua confiança de imediato e que se fizessem algo para quebrar sua confiança, então, esta jamais seria restaurada. Ele era todo coração.

Durante muitos anos, também fui assim, TODA CORAÇÃO, e, em alguns momentos ainda sou, com algumas pessoas. Mas em função de tudo o que vivi e passei, me recolhi, me cobri com uma armadura de desconfiança e desesperança. É melhor não criar expectativas e não esperar absolutamente nada do outro, do que me machucar. Assim, o que vier é lucro!
Hoje, não amo, nem confio em ninguém além dos meus.

A Razão do Meu Afeto é título de um filme e lembrei-me dele hoje, em função da pergunta capciosa. Também me recordei de outros filmes que assisti na adolescência e que me faziam desejar, esperar e acreditar no amor. Razão e Sensibilidade, Paixão de Ocasião, Orgulho e Preconceito... Filmes que em geral traziam uma história simples em sua essência, mas com uma mensagem subliminar. Mensagens de esperança e amor.

De fato, não sei se a razão do meu afeto trata-se de uma paixão de ocasião, se nosso orgulho e preconceito permitirá que nossa razão e sensibilidade entrem num consenso ou se simplesmente deixaremos de ser...

Não sei precisar o que de fato é. Não sei dizer com precisão, porque preciso hoje deste calor, aliás, imprecisos somos, sempre fomos, então, mesmo não tendo sua confiança, amo-te! Preciso-te! Necessito-te, mas não delimito, não determino. Não preciso...

Não há razão para meu afeto, não há ocasião em minha paixão, não tenho orgulho, nem preconceito em assumir que sou toda sensibilidade e nenhuma razão.

Não há necessidade de confiança em ti, pois tenho confiança em nós...

Entre amar a quem confio, ou confiar em quem amo, opto por aquilo que me fará feliz...


“O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formamos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos.

O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o princípio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.”

(Fernando Pessoa)

 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

SOU UMA DIVA!



Depois de muito sofrer, depois de vários tombos, muitos arranhões e tropeços, decidi me sentir mais e melhor. Decidi assumir minha posição, minha natureza, meu amor próprio, toda a minha luz e divindade e anunciar ao mundo: SOU UMA DIVA!

Claro que isso tem um tom de brincadeira... Mas sempre deixei claro que brincando, digo a verdade!

Na verdade, acho que quase todas as mulheres que conheço, tem um “Q” de diva!

 
Veja a Lu por exemplo, com seus cachos platinados e unhas de fazer inveja, a Kelly com seus batons chamativos, Etel que faz força para não se destacar e assim tem minha total atenção, Alessandra que conheci tão menina e hoje passa seus sábados se amando no salão. Andreza, minha Dedê... nasceu Diva! Noemi, a garça! Loretta com seus incríveis cabelos vermelhos...

 
Em minha família, cresci com a estrela máxima Cida, que me ensinou que ser mulher é o máximo, Ana que parece florescer e crescer mais a cada ano, aliás, os anos tem passado ao contrário pra ela! Eliza que se escondia, e, hoje usa Jeans apertadíssimos, Elzinha que sempre foi o que é!
 
Isso sem mencionar minha Mini Diva Marina Maria!.... Linda!....

Enfim, não dá pra citar todas, mas o fato é que ao invés de rirem quando digo que SOU UMA DIVA, deveriam dizer EU TAMBÉM!

Quando Mariah e demais cantoras foram chamadas para gravar “DIVAS”, acham que alguma delas quis brilhar mais ou menos?! Riram ou desdenharam umas da outras?! Imagine! Desde Aretha Franklin até Gloria Stefan, todas cumpriram seu papel no palco, brilhando divinamente. Juntas!

Neste momento, convido a todas aquelas que sabem que são, a declararem sua divindade, seu brilho, sua estrela. Sejam Divas comigo!

Há algo mais Diva do que se sentir o máximo só por mudar a cor do batom?! Há algo mais libertador do que colocar uma unha postiça imensa e ver um monte de gente babando?! Há algo mais delicioso do que ver que pessoas se matam pra chegar perto de sua “divindade intelectual”? (Jane?!)

Existe algo mais Diva do que saber coreografias da Beyoncé?! Matheus, sou sua fã!

Isso sem mencionar Thayla com seu chapéu panamá, Thays com seus longos cabelos lisos e brincos enormes e Amanda com um glamour de fazer inveja, né?!

Porque decidi escrever sobre isso hoje?! Porque meu momento não tem sido tão doce quanto eu gostaria, meus amores não tem sido tão intensos quanto imaginei e muitos dos meus amigos tem estado tão desiludidos quanto eu!
Tenho visto posts em redes sociais, farpas trocadas nas entrelinhas e sinto que todas, sem exceção devem se olhar no espelho, caprichar na cor do batom, no esmalte, fazer cara de pouco caso e dizer, em tom firme, encarando o espelho “SOU UMA DIVA!”

Os benefícios são inúmeros! Primeiro pela possibilidade de passar por ridículo somente para si, não para outros, assim, e, quando estiver pronta para assumir ser ridiculamente apaixonada por si, dirá ao mundo com convicção de que não importa falsidade, traição, fim de casamento, chefe ruim, falta de dinheiro, enfim, nada disso importa, porque SOU UMA DIVA! SOMOS DIVAS!

Há quem encare essa minha postura como arrogância, mas não é! É só um pedacinho de amor próprio que declaro ao mundo que tenho!

Uso batons chamativos sim! Uso unhas negras ou vermelhas sim! Uso roupas e acessórios grandes sim! Mudo a cor do meu cabelo muito, sempre, Sim! Mas não é isso que me faz Diva!

Serei diva lavando banheiro ou desfilando um Dior!

Serei Diva com diarreia no banheiro ou provando Foie Gras!

Não faço idéia de como comer lagosta, mas não terei vergonha nenhuma de perguntar como se faz se um dia se fizer necessário, porque SOU UMA DIVA!

Não é minha aparência que me faz ser uma Diva... é meu estado de espírito...

Aliás, pra quem não sabe, ser Diva, não é ser fútil, vazia ou só se importar com a aparência! Nada disso! Angelina Jolie é linda, mas o que a torna uma Diva é visitar países pobres e se misturar às pessoas comuns, doando-se!


A Diva Master Audrey Hepburn disse: Lembre-se que se algum dia você precisar de ajuda, você encontrará uma mão no final do seu braço. À medida que você envelhecer, você descobrirá que tem duas mãos - uma para ajudar a si mesmo, e outra pra ajudar aos outros.” Acho que só uma Diva genuína pode declarar algo assim!

Divas não são alpinistas sociais, bem-casadas que fazem de tudo para aparecer. Não são mulheres fúteis que gastam seus dias cultuando o corpo e deixando os cabelos cada vez mais loiros... não... essas são só mulheres!

DIVAS somos nós! Que acordamos diariamente as 06h da manhã, limpamos sujeira dos nossos filhos, suportamos chefes arrogantes, toleramos pessoas incompetentes, aceitamos falsos amigos e parvos amores!
Nos aceitamos e nos permitimos ser usadas, enganadas, traídas, etc. Não porque somos burras, não porque somos frágeis, não porque somos carentes, mas sim porque faz parte da natureza de uma Diva passar-se por ingênua, porque se não for assim, não haverão mortais no nosso meio! Seremos seletivas e arrogantes e isso não combina com a personalidade de uma Diva...

Hoje, 19/07/2013, parabenizo todas as minhas amigas Divas, que mesmo sem saber, são!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

AZEDUME!!!!


Hoje eu acordei num daqueles dias que nem um saco de açúcar me adoça, sabe?! Meu nariz fica vermelho constantemente e quem me conhece sabe, já viu e entende o que digo...

Pra quem não sabe, meu nariz é meu termômetro. Se estou bêbada, deixo de senti-lo, se estou brava, fica vermelho, se estou triste, fica gelado... é! Verdade mesmo!

Pois bem, nariz vermelho, testa franzida, olho espremido, coração fechado, pensamentos a mil e sentimentos à flor da pele.

Eu deveria gostar disso né?! Afinal, Leonina! Mas não gosto!

Gostaria de ser canceriana, calma, pacifica, pacifista... será?! Escorpiana talvez, sempre sorrindo, sempre reluzente... hum... sei não...

Enfim, Deus me quis assim! Imperfeita, mas feliz! Brava, mas carinhosa! Geniosa, mas sensível!

Agora, hoje, especificamente hoje, não to pra brincadeira. Não mesmo!

Me lembrei de uma determinada ocasião em que meu ex-supervisor me tirou do sério e eu mandei ele se foder! É isso... to assim hoje... péssimo isso né?! Não gosto não.

O motivo?! Um sonho! Sonhei que ouvia exatamente o que gostaria de ouvir e isso me fez ficar irritada logo cedo.

Como assim?! Explico: Certa vez, quando muito criança ainda, contei a um amiguinho quase namoradinho que eu estava triste porque tinha tido um sonho ruim e, ele, todo lindinho me disse pra ficar feliz, porque sonhos acontecem ao contrário! Desde então, ter sonhos bons pra mim virou um pesadelo!

Maluca?! Não! Leonina!

Quer saber outra coisa que me tira do normal?! Placas de carro! Quando adolescente, tínhamos uma brincadeira de olhar placas de carros e números repetidos tinham um significado, tipo “00 vou ver quem quero”, “33 faça um pedido”, “66 Sorte” e “77 Azar”, pois bem! Toda vez que saio, quando vejo 00, dou risada porque nunca deu certo, 88, 11 e 22 não fazem sentido algum, mas, 77 me faz entrar em pânico, porque é como se fosse um aviso de algo que virá, daí fico procurando uma placa 66 pra compensar! 44 significa traição, daí fico pensando se serei novamente fodida no emprego, já que há muito tempo não tenho relacionamento sério com ninguém, talvez um amigo fale mal de mim... enfim, são muitas possibilidades. Já 99 eu gosto! Significa noite feliz, então sorrio e vou pra casa sabendo que minha caminha me espera!

Quê?! Cada um tem uma mania ora essa! Eu tenho algumas...

Tenho sempre um chaveiro verde ou fita ou algum objeto que possa me livrar da maldição do 77, não ando de costas, não gosto de gatos, especialmente os pretos, não guardo nada quebrado, não guardo amuletos, imagens ou pingentes que tenham me sido dados ou enviados por pessoas suspeitas, fico feliz quando vejo uma esperança, sabe aquele bicho verde, tipo folha?! Então, esse! Detesto sonhar com baratas, porque me disseram que é sinal de problemas financeiros, se bem que estes eu tenho com ou sem baratas...

Acredito em anjos, duendes, fadas e gnomos, mas acreditar em elfo já é demais né?!

Já conheci muitos ogros, trols e afins, aliás, vivo cercada de monstros, logo, tenho que acreditar em anjos, duendes, fadas e gnomos... tem que balancear né?!

Enfim... voltando pro hoje, estou verdadeiramente, profundamente e perigosamente irritada.

Acho que banho de sal grosso hoje não vai resolver, vela pro meu anjo de guarda não vai ascender, insenso pela casa toda não vai adiantar... Talvez se eu fizer um banho de camomila, cravo, canela e mel... quem sabe né?! Se não der um bom banho, pelo menos um chazão calmante dá!...

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Meu amigo, o Tempo...


Fiel, sempre presente e constante. Jamais se ausenta, jamais se abstém, jamais se afasta.

Meu amigo Tempo é assim. Trazendo alento para noites frias, sendo solução de problemas, remédio para dores e ótimo elixir de esquecimento.

Às vezes, funciona como médico, remédio e cura. Cicatriza feridas, fecha buracos, estanca sangramentos.

Ótimo confidente, totalmente discreto, nunca conta quantas noites me viu chorar, ou quantas vezes me fez sorrir. Me presenteia com noites estreladas e raios de sol quentes e acolhedores.

Sábio, sabe sempre o momento de se fazer presente e indispensável, assim como também sabe se manter quietinho, quando, e, principalmente quando, o Amor chega. Mas sabendo que paixões e amores acabam, se mantém disposto e disponível, como um cobertor quentinho, uma xícara de chá ou um cafuné de mãe.

Por mais que outros amigos se façam presentes, queiram me levar para baladas, noitadas e afins, é sempre com ele que acabo minhas noites. É sempre ele quem me põe na cama.

Gostamos muito um do outro. Ele me faz ouvir meu coração, o som da minha voz e me faz gargalhar das minhas piadinhas sem graça.

Obviamente, não consigo retribuir o bem que ele me faz. Não tenho presentes ou palavras para agradecer todas as coisas que ele me fez ver e entender. Acho que jamais terei. Pois ele, humilde, nunca me pede nada em troca, além da minha entrega total aos seus cuidados.

Ele passa constantemente e não faz nenhum alarde. Às vezes, passa tão depressa que meses parecem dias e anos são semanas. O que ele inevitavelmente deixa, são marcas em meu rosto e em meu corpo, mas não faz por mal! É a função dele!

Hoje, por exemplo, sei que estará me esperando, em casa, acompanhado de meus pensamentos e sentimentos que aos poucos dissipará.

Não há amigo melhor, mais fiel, mais companheiro, do que ele, o Tempo...

O Alcance do Mal

Já vi em diversos caminhões, frases do tipo “A Força da Tua Inveja é Impulso Para Meu Sucesso”...

Frases que fazem com que olhemos para todo caminhão que passa, porque são engraçadas, instigantes e verdadeiras...

O mal nos cerca constantemente e incessantemente. Nos faz acreditar que estamos tomando uma atitude de justiça, quando na verdade, a voz que nos aconselha, quer discórdia.

Há na bíblia um trecho que diz “Guardai e Vigiai” e, nem sempre nos lembramos disso, então , o mal impera, toma conta, preenche todos os cantos que encontra.

Imagine que cada pensamento ruim, alimenta uma fumaça rasteira, escura que encobre nossos pés, e que atualmente, em função da propagação do mal, encontra-se quase na altura dos nossos joelhos.

Agora, imagine uma nuvem clara, transparente, que paira acima das nossas cabeças e que é alimentada por nossos pensamentos bons.

Pense que tanto a fumaça rasteira, quanto a nuvem clara são alimentadas coletivamente, ou seja, não é individual. O mal do outro, atinge você e o bem do outro, se estende a você.

O que temos feito ultimamente?! Temos tido mais pensamentos bons do que ruins?! Temos criado situações que geram conforto e felicidade ou acabamos por sucumbir à tal voz que disfarçada de justiça, nos faz pregar e disseminar o mal?!

Minha mãe me ensinou desde cedo que para todo e qualquer mal que me seja dedicado, devo orar a Deus, para que Ele , em sua infinita bondade e misericórdia, plante uma semente de amor no coração de quem me dedica este mal. Confesso que não faço isso sempre. Muitas vezes, durante o dia, ouço a voz do mal e opero em seu favor. Desejo e incito o mal.

Uma corrente de oração só tem poder, se todos os que ali estão, realmente estiverem ali! Porém, basta que uma pessoa deseje o mal, sem apoio de outros, sem união de pensamentos, para que o mal realmente ocorra.

Porque isso?! Porque Deus e seus anjos, não encontram-se em nossa esfera! Estão realmente no Plano Superior e somente aqueles que são de fato bons e puros de coração, conseguem em oração, chegar próximo Deles, sentir sua presença e merecer de fato sua proteção.

Já Lucifer, Diabo, Cão, ou como meu pequeno JH diz, o Chifrudo Vermelho, que caiu do céu, vaga entre nós, escurecendo corações, envenenando almas, nos aconselhando de maneira errada. Assim sendo, estando tão próximo, tem maior acesso e obviamente, maior sucesso, nos influenciando diretamente. Até porque, somos tão imperfeitos, tão impuros, tão frágeis que basta um pequeno sopro em nossos ouvidos, para que nos revoltemos com o mundo, para que digamos que Deus não existe, para que nos entreguemos ao mal.

Basta que alimente nossa vaidade, para que nos sintamos deuses, para que nos consideremos instrumentos de Luz, nos tornando soberbos e vaidosos, logo, criaturas das trevas e não da luz.

O que fazer quando recebemos o mal?!

A quem recorrer quando somos injustiçados?!

A quem pedir proteção, quando nos sentimos frágeis?!

Sempre digo que quando recebemos um presente, e não aceitamos, a pessoa que nos dá esse presente, tem que voltar pra trás com ele. O mesmo se aplica ao mal. Todo mal que me é oferecido, volta para trás com quem me oferece.

Isso basta? Isso é suficiente?! Funciona?!
De verdade, não sei... às vezes acho que não, outras vezes é o que me conforta.

O fato é que nós, enquanto seres humanos, captamos e emitimos ondas positivas e negativas para o universo. Somos transmissores de fluídos bons para a nuvem acima de nós e fluidos maus para a fumaça abaixo de nós.

Gostaria muito de conseguir criar um movimento do bem. Algo que fizesse com que por um dia, ao menos um dia, todos nós pudéssemos emitir somente ondas positivas, afim de que a nuvem branca se tornasse espessa, forte, poderosa.

 
“São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio! Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos; e vós, Príncipe da Milícia Celeste, pelo poder Divino, precipitai ao inferno a satanás e a todos os espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Amém”

 

terça-feira, 16 de julho de 2013

A FODA MAL DADA...


Sabe o que é uma foda mal dada?! Aquela que não é nem sequer o que se espera, tão pouco o que deveria ser?! Então!

Foda mal dada é aquela pessoa do seu escritório que ao invés de produzir e trabalhar, faz questão de te prejudicar, te fazer picuinha, te fazer passar raiva e ficar exposto de maneira negativa perante a diretoria da empresa.

Foda mal dada é aquele cara que promete mundos e fundos, que faz com que você acredite que terá enfim seu “final feliz” e no fim, não liga no dia seguinte, não te dá qualquer tipo de sinal e depois de um mês mais ou menos, te procura e diz “e aí gata, sumiu porque?!”

Foda mal dada é aquela pessoa da sua família que ao invés de te ajudar, te coloca mais pra baixo ainda, apontando cada uma das suas falhas e no final diz “você sabe que faço isso porque te amo!”

Foda mal dada é o cara que estaciona ao seu lado no condomínio e que diariamente mete a porta do carro dele na lateral do seu carro sem dó nem piedade e aquele carrinho tão amado e cuidado vai ficando cheio de vincos, arranhões e marcas e você sequer pode reclamar, porque o cara é mal encarado!

Foda mal dada é banco, financeira e afins ligando pra te cobrar e você desejando um único dia de descanso, sem preocupação, sem peso, sem pressão.

Porque essa expressão hoje?!

Simples!

A foda mal dada no sentido literal é aquela que você não se satisfaz, é aquela que te deixa no quase, restando só a opção de se contentar com o dedo ou virar pro lado e dormir, ou seja, apesar de todo o esforço, esporte e tudo o que envolve o ato, a sensação de impotência, de insatisfação é inevitável.

No caso de tudo o que está escrito acima, a foda mal dada é que o cara do escritório é um empata foda, o carinha que não liga é uma meia foda, o familiar é foda e o cara do estacionamento tem que se foder uma hora dessa!

É isso! To no meu dia de FODA MAL DADA! MUITO FUDIDA E POUCO FODIDA!!!!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Eu, Amor


Corre e permeia o consciente coletivo, a idéia de que o amor será responsável por tornar pessoas felizes para sempre. Há quem acredite que esse amor, ou aquele que os completará vaga solitário em sua busca, na esperança de encontrar e de ser encontrado, fazendo por fim, morada em seus corações virtuosos.

Pois digo agora, com todas as letras, que eu, Amor, não sou cura para seus males, não sou o que lhes falta para serem felizes e não lhes proporcionarei um final típico de contos de fadas.

Aliás, para que saibam, suas mães, professoras e afins mentem muito quando dizem que Cinderela viveu feliz para sempre com seu amado príncipe. Cabe a mim informa-los de que essa moça tinha sérios problemas comportamentais, pois costumava falar com ratos e cantar com passarinhos! Além disso, possuía sérios problemas de relacionamento familiar, logo, encontrar alguém que a salvasse dessa vida infeliz, era primordial! O que nunca foi dito é que provavelmente, após a primeira semana de casada, Cinderela deixou o príncipe maluco com sua mania de cantoria e limpeza! Isso sem falar do fato de exigir que todos os ratos do reino usassem roupas!

Quanto à Branca de Neve, só para que saibam, seguindo a mesma linha de conduta da Cinderela, com problemas familiares e afins, invadiu a casa de sete homenzinhos e os fez acreditar que necessitavam dela para lavar, passar e cozinhar! Abusou da fragilidade masculina para conseguir estadia grátis! Obvio que o desfecho dessa história não é “Viveram Felizes Para Sempre”. Com aquela pele branca e pálida, fazendo com que o pobre príncipe tomasse banho e lavasse as mãos várias vezes ao dia, acham mesmo que foi um final feliz?!

Portanto, caros amigos, parem de imaginar que eu, Amor, solucionarei seus problemas e os libertarei de masmorras!

Por favor, Cresçam! Vocês tem contas a pagar, filhos para criar, cachorros e gatos para alimentar, afinal, o que querem de mim?! Porque eu?!

Existem tantos outros sentimentos importantes que devem ser cultivados! Vejam por exemplo a Compaixão, tão necessária e nobre! O Comprometimento, tão simples e puro! A Admiração, tão esquecida!

Viram?! Eu, Amor, sou somente complemento! Sou somente o bônus na vida daqueles que aprendem a diferenciar bom e mau, bem e mal, certo e errado e assim por diante.

Não os salvarei! Aliás, quem é vermelho e salva, é o bombeiro!

Não os alimentarei! Isso quem faz é comida!

Não os farei atingir a plenitude! Isso quem faz é Deus!

Aprendam de uma vez por todas que eu, Amor, não estou no outro, mas em vocês!

Entendam que eu, Amor, não me perdi!

Creio ter sido Platão quem disse que os deuses do olimpo, com inveja do amor de Zeus pelo ser humano, o repartiu em dois e os colocou em locais distante, para que dificilmente voltassem a se encontrar e se completar, e, que por esta razão, vocês, homens vivem nesta busca insana por sua “Cara Metade”.

Ora, se vocês, humanos, sentem-se incompletos, por favor, não coloquem a responsabilidade em mim!

Eu, Amor, sou parte do universo, mas não sou o centro dele!

 
Atenciosamente,
 
Eu, Amor


sexta-feira, 12 de julho de 2013

AFETÍMETRO


Hoje, ganhei de presente este termo: AFETIMETRO, que seria a medida do afeto. Gostei disso!
Como medir o afeto que o outro te dedica?! Como explicar que o afeto que você dedica é maior? Ou menor?!

A frase usada foi: Lembra do Pessoa? “... tudo vale a pena se a alma não é pequena.....” a percepção da troca na relação dentro do meu ponto de vista, é muito subjetiva, o muito pra mim pode ser metade pra outro.. desconheço alguma métrica de afeto. Imagina 80 afetimetro meu contra 60 afetimetro do outro, é difícil né?..

Não há como não pensar nisso não é?!

Agora veja, se nossa expectativa é diferente do que o outro entrega, seja pra mais ou pra menos, talvez o AFETIMETRO servisse para balizar, para balancear, para talvez fazer com que houvesse uma certa justiça no processo de dar e receber.

Não sei se foi Lenine quem escreveu, mas há uma música que adoro na voz dele, intitulada “A Medida da Paixão”, em que diz “E não é a dor que me entristece, é não ter uma saída, nem medida da paixão”, creio que se houvesse o tal AFETIMETRO, haveria medida e saída...

O fato é que vivemos nessa busca incessante pela medida certa do amor, da paixão da doação e não encontramos.
Nós mulheres reclamamos da falta de intensidade ou interesse, enquanto vocês homens, reclamam do excesso de intensidade ou interesse.
Pedro Camargo Mariano, que também canta “A Medida da Paixão”, canta: “E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim ver que toda essa procura não tem fim, e o que é que eu procuro afinal”, “Ser um homem em busca de mais...”, logo, a busca não é só feminina, a falta de entendimento, de encontro, de medida também faz parte do universo masculino.

Portanto, não falemos aqui sobre homens ou mulheres, mas sobre pessoas! Pessoas que buscam algo que nunca encontram porque esperam sempre mais do outro, porque infelizmente aprendemos a guardar sentimentos afim de nos resguardarmos e com isso, afastamos a possibilidade de encontrar aquilo que mais queremos, que é o amor em sua plenitude!

Minha sugestão é que vivamos o amor em toda a sua intensidade! Mandemos flores, deixemos bilhetes nos travesseiros, cantemos, façamos tudo aquilo que a loucura da paixão pede e que acabamos reprimindo, exatamente por não sabermos a medida da paixão do outro! Não há afetimetro!

Que tal criarmos o tal afetimetro?! Talvez uma espécie de medidor, de termômetro sentimental, uma fita métrica dividida em cores, um anel com pedra que muda de cor, enfim, algo que é trocado entre pessoas que se conhecem e à medida que a cor muda, a temperatura aumenta, e à medida se aproxima, daí sim, podemos passar a nos relacionar em pé de igualdade! Que tal?!

Imagine quantas frustrações seriam evitadas?! Imagine quantos corações seriam poupados?! Quantos jantares seriam realmente desfrutados?! Melhor, imagine quantas pessoas realmente felizes habitariam este mundo estranhamente vazio de sentimentos puros?!

Poxa vida, como seria bom!

Será que algum cientista, algum cara cheio da grana, alguém emocionalmente carente se interessaria em investir no AFETÍMETRO?

Quantos ratos seriam sacrificados em laboratório?! Aliás, como será o coração partido do ratinho?! Tadinho! Será que aguentaria a rejeição?! Aguentaria a frustração?! Acho que não... Acredito que só o coração humano é capaz de criar tamanha frustração, suporta-la e supera-la inúmeras vezes durante a vida... Sem afetímetro...

Devo confessar que meu coração, não sei se todos, então dessa vez falo por mim, é uma espécie de suicida, de kamikaze, de paraquedista sem paraquedas, então, não acredito que um ratinho suportaria tudo o que sinto...

Vivo e morro de amor sempre e quando o amor me chama, mesmo às vezes fazendo discursos (mentirosos) sobre minha posição contrária ao amor... O fato é que mesmo sem afetímetro, ainda espero encontrar a tal “Medida da Paixão”...

Aliás, sendo honesta, com ou sem medida, ainda espero viver a paixão...



REFLEXÕES E REFLEXOS...

Desde os 30, pouco antes do meu aniversário, faço minhas reflexões. Aos 30 falei das mudanças do corpo, aos 31 sobre as mudanças da alma, aos 32 sobre falsas amizades, aos 33 sobre expectativas amorosas, aos 34 sobre quase nada e agora, às vésperas dos 35, reflito sobre os reflexos.

Sempre digo a todos que minhas ações são reflexo daquilo que recebo, daquilo que percebo, daquilo que vejo. Trato como sou tratada. Não por defesa ou ataque, mas por simplesmente dar ao outro aquilo que o outro me dá. É uma simples questão de troca.

Não tenho sempre essa postura, somente se e quando necessário. Por exemplo, se me dou por inteiro a uma amizade, e, em algum momento percebo que não recebo o retorno daquilo que dou, simplesmente me limito a entregar somente o que é de fato devido. Nem mais, nem menos.

Nas relações profissionais, sempre faço isso. Me empenho em fazer meu melhor, mas, se não é o esperado, se não é o necessário, se não tenho o reconhecimento, então, limito-me a fazer somente o necessário, como diz a musiquinha do desenho da Disney, “somente o necessário, o extraordinário é demais”.

Nas relações afetivas, geralmente sou o que sou. Me entrego sem medos, sem amarras, sem limites, porque se não for assim, não vale a pena! Amores não vividos ou mal vividos são um desperdício de energia, de sentimento, de tudo o que poderia ser e não é!

Não! Meio amor não serve! Tem que ser amor por inteiro! E, se eu tiver que ser reflexo do pouco amor que o outro me dedica, prefiro não ser nada... Neste caso, opto por não refletir. Simplesmente abdico daquilo que me é tão intenso e precioso e saio de cena.

Reflita sobre isso! Vale a pena viver um amor pela metade, contentar-se a entregar ao outro o que ele te dá, se o que ele te dedica é menos, bem menos do que você quer?! Então juntos, sendo um o reflexo do outro, optam por não ser, não estar, não querer, ainda que queiram, simplesmente porque o que enxergam é o reflexo de si mesmo e à medida que o tempo passa, este reflexo fica cada vez mais turvo, menos interessante, menos interessado, e, então se perde.

Reflita sobre isso! Se você é o reflexo do outro e por ventura, o outro é seu reflexo, teoricamente, deveria receber aquilo que deseja, pois entrega o seu melhor, correto?! Mas ao refletir o outro, você deixa de se mostrar e mostra o outro a si mesmo, correto?! Mas o inverso também ocorre e ao invés de revelar-se o outro te reflete e o reflexo que é mostrado, não é bom o suficiente pra você, sendo este, seu próprio reflexo, correto?! Então, não é o outro que não é bom o bastante pra você, mas sim você é que não é bom o bastante para o outro, que você sequer conheceu! E, na verdade, nem ele ou ela se conhece, porque de tanto refletir, deixou sua essência em algum canto da moldura desse espelho maluco e vazio.

Minhas reflexões de 35, são somente reflexo daquilo que recebi e vi. Se houvesse recebido de fato o que dei, teria sido muito bom, mas não foi assim, e, se nesse momento, eu optar por refletir ao mundo tudo aquilo que recebi, não estarei sendo sequer metade do que sou e em função da minha maneira intensa e inteira de ser, íntegra, não me contento em ser reflexo de tão pouco.

Reflitamos mais, tentemos refletir menos! Sejamos vidros, não espelhos!

Vidros refletem, mas também nos dão a chance de enxergar o que há além...

quinta-feira, 11 de julho de 2013

LIVROS, AMORES SUBLIMES E REPRESAS...


Muito recentemente, tive a feliz surpresa de encontrar entre milhares de livros, um em especial, que me chamou atenção por sua capa, depois por seu conteúdo. Me apaixonei pelas idéias, pela maneira fácil de expressão ali contida, pela forma como tudo o que lá havia, me era tão familiar e acolhedor. Tudo, sem exceção me prendeu em todos os sentidos e sentimentos. Me vi naquele livro.
A familiarização com ideais, a sensação de “estar em casa”, a forma tão doce de sentir e querer mais, é a mesma sensação de um romance, ou melhor, de um início de algo que se espera ser um romance.

Este livro em especial, não continha uma história de amor, sobressaltos, tramas, aventuras, não! Nada disso! Eram memórias, mais ou menos como as que escrevo aqui. Um apanhado de histórias já vividas, conclusões acerca de situações, lições que só a vida nos proporciona.

Já o inicio de uma história, de um possível romance, tem todos os sobressaltos, as expectativas, as noites intensas e deliciosamente carnais, as decepções, os reencontros, e tudo aquilo que um livro de romance contém. A diferença está no final.

Às vezes, vivemos tanto, na expectativa de enfim encontrar aquilo que desejamos, ou aquilo que consideramos merecer, que nos tornamos uma espécie de represa. Guardamos e represamos todas as emoções ruins, todas as experiências que não queremos tornar a viver, mas também guardamos as expectativas, que são o extremo oposto daquilo que não queremos mais. Nossas lições.
Porém, como toda represa, há o muro de contenção, que à medida que nossa represa enche, é reforçado, reestruturado, tornando-se intransponível, difícil, impenetrável.
Então, seguros em nosso muro de contenção, esquecemos que fundamental para vivenciarmos novas experiências é estarmos abertos, disponíveis, “alcançáveis”...
 
Mas, será que ser "alcançável" vale a pena?!
Gostar de alguém, estar apaixonada por alguém é fabuloso! Corpo tremendo, pele arrepiando, coração disparando... Mas e o restante?! E tudo o que já vivi e que me fez ser quem sou e saber o que sei?!
Inicialmente, ignoro! Porque viver sem pensar é prazeroso. Viver um amor, sem pensar ou pesar é algo como um oásis em meio ao deserto mais árido. É encontrar o que se procura, sem necessariamente ser o que se procura. É simplesmente abrir espaço para que a felicidade invada, inunde, ocupe todo e qualquer espaço disponível e até mesmo o indisponível, afinal, "por ser exato, o amor não cabe em si, por ser encantado, o amor revela a si, por ser amor, invade e fim!"...
E o que mais?! E a parte do "Ah meu amor, viver é todo sacrifício feito em seu nome... quanto mais desejo um beijo seu, mais eu vejo gosto em viver..." existe?!
 
Não sei... Djavan canta o amor divinamente... seria SUBLIME?!...
Sinto muito Djavan, mas não estou jurada pra morrer de amor... Não há sacrificio, não há invasão, e, não vou morrer hoje... 

Neste momento, neste exato momento, torno-me represa. Cercada desses muros intransponíveis. Torno-me indisponível. Neste momento, torno-me o livro de memórias e experiências passadas e não mais o romance. Sem sobressaltos ou surpresas. Sem expectativas ou decepções.

Atendendo ao chamado da natureza, ou acabo por ceder à insistencia de um certo ser irreal, porém parte da realeza, volto a ser “ser pensante” e como tal, despeço-me daquilo que não pode ser...
 
 

 
 
 
I don't know your thoughts these days
We're strangers in an empty space
I don't understand your heart
It's easier to be apart

segunda-feira, 8 de julho de 2013

O QUE FAZER COM TUDO ISSO?


Determinação é característica marcante em sua personalidade. Otimismo e fé também não faltam.

Seria Maestria, aptidão, destreza, enfim, qualidades mil que o diferenciam dos demais?! Talvez.

Intensidade não lhe falta, assim como obviamente, Narcisismo que ao contrário do que parece, não é defeito, mas qualidade, pois se assim não fosse, não seria o que é.

Um certo ar de Indiferença, acompanhada de uma dose maciça de Ceticismo que o tornam tão peculiar, interessante, envolvente e ameaçador.

Mas e agora?! O que fazer com tudo isso?! O que fazer e como lidar com tamanha complexidade?!

Vive no Castelo de Bran, onde acredita-se ter vivido o próprio Conde Drácula, ou Principe Vlad Tepes, conhecido como Arquiduque Dominic da Áustria, Príncipe da Toscânia, ou Dominic von Habsburg, um arquitecto a residir no Estado de Nova York e filho e herdeiro da Princesa Ileana.

Seria este?!

Seria Dominic Mintoff, o primeiro ministro de Malta?! Será John Dominic Crossan, um irlandês historiador, quase ateu?!

Segundo a Wikipedia, Dominic é um nome masculino comum entre os católicos romanos e outras culturas com base latino-romanas. Originário do nome romano-itálico tarde "Dominicus" sua tradução significa "Nosso Senhor", "Senhorial", "Pertencer a Deus" ou "do Mestre". Variações incluem: Dominicus, Dominik, Dominick, Domenic (versão italiana), Domenico, Domanic, Domonic, Domingo e unisex, mas geralmente Dominique feminino ('Dominique' é um nome unisex Francophone amplamente utilizado para os homens na França e suas colônias. São Domingos fundou uma ordem bem conhecida de monges. O nome, que significa Senhor, às vezes é usado para referência domingo (dia do Senhor). A variação feminino de Dominique (francês) é utilizado como um nome unisexo .

Seja lá quem for, como for ou aonde viva, dotado de Dons, ou seriam Doms, tornou-se para mim um misto de mistério, desejo, calor, dor e contradição.

O que faço com tudo isso?! Escrevo! Permeio, lamento, divago, imagino, crio, amparo, amargo, amo e odeio...

Hoje, parte do passado, torna-se presente em pensamento, em sentimento e lascívia, mas ausente em gestos, presença e tudo o que deveria me alimentar.

Lembre-se, sou Paixão, sou Ambição, sou Unica, sou Luz entre trevas, e Amor em todos os momentos. Limito-me a ter consciência de sua existência, porém, sinto em informar que lentamente, morre em mim. Seja Principe, Santo, Primeiro Ministro, qualquer personagem, qualquer lembrança, qualquer momento... Morre de inanição e exiguidade. Perece, fenece, sucumbe, desaparece... Morre em mim, me matando aos poucos.

 
Não há necessidade de fazer nada com tudo isso, porque tudo isso deixará de ser em breve, porque é assim que é!

Então, enquanto ainda não deixou de ser, registro o que passará, o que findará, afirmando minha paixão e devoção momentânea por este ilustre Conde...