segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Não Adianta! (escrito em 13/05/2008)


Não Passa!
Faz tempo desde a última vez que nos vimos.
Uma vida desde a última ligação.
Uma eternidade desde o último beijo.
Um montão de horas e um infinito de segundos e mesmo assim, você continua em mim.

Sinto seu cheiro, seu toque, seu gosto.
Ouço sua voz e sua respiração bem pertinho do meu ouvido, vejo seu sorriso safado e seus olhos famintos.
Te vejo em todo canto, aqui e ali, mesmo você não estando mais aqui.

Não sei explicar. Tento substituir os componentes, mudo os móveis de lugar, não freqüento mais os mesmos lugares que costumávamos ir juntos e mesmo assim, não adianta, você não sai de mim!

Às vezes, penso em mudar de vida, trocar de emprego, de casa, de carro, porque até no cinto de segurança, ainda sinto seu perfume, mas se eu fizer isso, talvez não sinta mais seu cheiro, nem sinta mais a sua presença e não sei se estou preparada pra te deixar partir de vez.

É tão estranho! Você partiu faz tempo e eu ainda não consegui te deixar ir.

Olho o celular e minha caixa de e-mails a cada segundo, na esperança de uma mensagem que nunca chega.
Escrevo mensagens que não envio, penso em ligar, mas desisto antes mesmo de tentar. Tenho medo de ouvir algo que não quero. Tenho medo de que não reconheça minha voz.

Faz tanto tempo e ainda assim você está em mim.
Como uma tatuagem, uma cicatriz, algo que não consigo remover no banho, com fórmulas mágicas ou outras pessoas.

Tem sido sempre assim, já que não consigo te tirar de mim, então, te levo comigo, converso contigo e te faço feliz.
Esse final de semana, fizemos compras juntos, fomos ao cinema e a um restaurante muito bom, que você com certeza iria gostar. Pelo menos, o “você” que estava comigo gostou.

Sei que está bem próximo o momento de eu finalmente te deixar partir, mas por enquanto, não adianta, não consigo!

Ainda espero pelo e-mail, pela mensagem, pela ligação.
Ainda espero que uma das minhas visões seja real, talvez um dia, seja mesmo você a pessoa que vejo, ou então, espero deixar de te ver.

Porque sinto isso? Não sei!
Acho que não te amo mais, mas te quero por perto.
Acho que queria, ainda, te amar.
Fui feliz contigo e acho que em função disso, não consigo te tirar de mim.
Então, meus dias passam assim, intermináveis, longos, cheios de você, mesmo sem você!

Não te ligo mais. Não vou ligar.
Não te mando os e-mails que escrevo mas de vez em quando, na esperança de uma resposta, te copio em alguma mensagem, junto com uma porção de amigos, mas não tenho resposta, ao contrário, recebo um e-mail semelhante, aonde eu, faço parte da sua porção de amigos.

Não sei por quanto tempo ainda vou te ter em mim, mas já faz tanto tempo!...
Uma vida desde a última ligação.
Uma eternidade desde o último beijo.
Um montão de horas e um infinito de segundos e mesmo assim, você continua em mim.

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