Aos treze, sonhava com um amor do bairro, que era vizinho, amigo, irmão, companheiro de escola e de brincadeira de rua.
Aos vinte e três, me tornei mulher, vivendo amores impossíveis e proibidos, desventuras, aventuras e muitas coisas novas, coisas das quais jamais me esquecerei, coisas que irão comigo aonde quer que eu vá, coisas que me fizeram rir e chorar, coisas que são e estão aonde devem estar.
Agora, aos trinta e três, ainda tenho os sonhos de adolescente, com as aventuras e desventuras de mulher, porém com outras aspirações, outra intensidade, outros personagens e desejos.
A cada dez anos, muda o ciclo, mas a alma permanece intacta.
Nos últimos dez anos, sorri, chorei, construí, destruí e cresci. Fiquei amarga em alguns momentos, tive que provar o fel, noutros fui puro mel, mas os que realmente senti prazer em viver, foram aqueles que não posso compartilhar. São meus, são aqueles que toda mulher tem e que não divide com mais ninguém, com medo de passar a ter menos, de ser menos.
Hoje, aos trinta e três, espero poder, quando chegar aos quarenta e três, dizer que fui e sou mais feliz do que era antes. Desejo poder dizer que sorri e chorei muito mais do que aos treze, vinte e três ou trinta e três.
Devo confessar que ainda não me sinto SER, ainda me sinto ESTAR, mas não faz mal. Venha o que for, seja o que for, estarei aqui com a mesma intensidade e vontade dos treze, vinte e três e porque não trinta e três?!
No meu aniversário de treze, me lembro de apagar velas cor-de-rosa e fazer um único desejo. Desejo este que se repetiu aos vinte e três e que certamente se repetirá esta noite, quando apagar as velinhas de trinta e três, porque é desejo contínuo, que não morre, que não se desfaz.
A vocês, amigos e amores de alma, agradeço por terem feito e ainda fazer parte desse dia, dessa vida, dessa década! Amo vocês e me sinto amada! Por isso agradeço!
Feliz aniversário para nós!
Bjos!
Ana Paula
17/08/2011
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