“A Phoenix mística vive entre ervas e temperos aromáticos tais como canela, olíbano e mirra. Após viver por 500 anos, ela constrói um ninho destes materiais no alto de uma árvore. O pássaro então ateia fogo no próprio ninho e se deixa consumir pelas chamas, de suas cinzas nasce um novo Phoenix para viver outros 500 anos. O historiador grego Herodotus, no quinto século AC, descreve o pássaro como a maior parte sendo dourada e com parte da plumagem avermelhada, tendo a forma e o esboço de uma águia. Na mitologia Egípcia, a Phoenix é reverenciada como a personificação de Ra, o Deus do Sol. A Phoenix é associada à imortalidade.
Phoenix é a palavra grega para vermelho escuro ou roxo. Phoenix também é chamada de Fenix ou Phoinix (Grego). A Phoenix é um símbolo de esperança e renascimento. Frequentemente associado ao Pássaro do Paraíso, esse pássaro místico é o único da espécie. E por causa disso, o poderoso deus jurou que enquanto a Phoenix viver, existirá esperança no mundo. Como é dito, quando a primeira queda do tempo de espera estiver comprometida, uma faísca de fogo cairá da espada do anjo e ateará fogo no ninho da Phoenix e ela perecerá. Após o último período refrescando-se, de um pequeno ovo vermelho, surgirá um pássaro solitário, um Phoenix mais bonito e mais forte do que antes.”
Algumas pessoas tem o dom de renascer das próprias cinzas e como a Fênix, ressurgem com mais brilho, mais vida e muito mais força.
Ser Fênix não é dom de todos. É privilégio e maldição de poucos.
Ser Fênix requer um coração especial, uma alma pura e acima de tudo, uma capacidade infindável de amar e perdoar, mesmo quando não se é amado ou perdoado.
Existem muitos falsos pássaros, imitadores comuns, como um carcará imitando o vôo e a majestade de uma águia. Ao longe, pode-se confundir, mas se olharmos de perto, notamos a diferença da postura em solo e em sua alimentação. No chão, o carcará não passa de um parente do urubu que se alimenta de lixo.
A Fênix de verdade não precisa se auto-afirmar, ela simplesmente é, e, é reconhecida aonde quer que vá, porque seu brilho inconfundível desperta o melhor e o pior daqueles que a cercam.
A Fênix falsa, assim como o carcará, confunde à distância, mas de perto, é só uma ave que tem pena de si mesma e quer crer e fazer crer que há algo de especial em si.
A verdadeira Fênix não sente pena de si mesma, não reclama suas dores ao mundo, não proclama seus problemas aguardando uma solução miraculosa, tão pouco espera despertar pena dos que a cercam. Ela lambe as próprias feridas porque sabe o poder de sua saliva e tem também o dom de acolher e curar as feridas daqueles que precisam.
Apesar de toda a sua beleza e força, a Fênix sofre mais do que o comum. Em silêncio chora, vive e resolve seus problemas, um de cada vez, dando o melhor de si em todas as situações. Ama mais do que o comum e por isso se expõe e se entrega em demasia, o que propicia um risco maior de desilusão e dor.
Mas a vida da Fênix não é só sofrimento e dor. Ela vive mais, ama mais, sonha mais e faz tudo o que está em seu alcance. É intensa, bela e inteira.
Então, quando chega o momento de entrar em combustão e virar cinzas, ela queima suas amarguras, sua dor, seu desamor e tudo o que a fez chorar, e, ao renascer, sente-se plena porque não se arrepende de tudo o que viveu.
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