Quase semanalmente, escrevo sobre algo, e, quase semanalmente, alguém diferente me pergunta porque escrevo, o que me motiva ou se são todas experiências minhas.
Nem sempre escrevo sobre mim, mesmo porque, não sou um exemplo de vida, na verdade, até o momento, não aprendi a viver, então, não posso querer aconselhar, influenciar ou ensinar algo.
Não aprendi a controlar minhas finanças, não sei escolher amores e definitivamente, não sei escolher amigos, pois se soubesse, minha conta bancária não seria motivo de vergonha, não me envolveria com homens errados e graças ao bom Deus, fui escolhida pelos poucos amigos de verdade que tenho.
Escrevo porque sinto necessidade em externar conclusões que chego através de conversas com pessoas diferentes, Escrevo depois de conversar com a garota que tem sempre os olhos cheios d’água, com a pequenininha que tem um sorriso imenso, com a amiga que não é só grande no tamanho, mas também no caráter, enfim, meus textos são resultado de lições que aprendo com pessoas nas quais me espelho e que me despertam o desejo de ser melhor.
O intuito dos meus textos também é bem simples, espero um dia, com um deles, conseguir tocar alguém, da mesma maneira como um dia, fui tocada por um cara que se revoltou com a éguinha pocotó e acabou escrevendo um livro de sucesso, daí, quem sabe, com um dos meus textos, uma hora dessas, eu consiga fazer um cara qualquer entender o que de fato as mulheres querem, fazer com que a menina pare de chorar por quem não merece, levar o sorriso largo da minha amiguinha pro mundo todo ou mostrar pras pessoas que minha amiga de infância é bem maior do que seus 1,80m.
O fato é que tenho necessidade de escrever, porque já senti emoção ao ler e gostei! Não me dediquei à matemática, tão pouco à ciências ou física. Gosto da língua escrita, porque aprendi com uma certa professora que o dom da comunicação é fundamental para o bom convívio social.
A única coisa que tem me preocupado ultimamente é o fato de terem mudado algumas regras da única matéria em que realmente me considero boa.
Como mencionei de início, não sou boa nas matérias da vida e nunca fui aluna excepcional na escola também.
Só tenho facilidade com a língua portuguesa, porque gosto, mas a partir do ano que vem, coisas das quais me orgulho em saber estarão oficialmente alteradas, então, acho que nem na língua escrita terei mais sucesso!
Porque eu não prestei atenção nas aulas da Beth heim?! Tenho certeza que ninguém vai querer mudar as regras de matemática...
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