domingo, 24 de outubro de 2010

Substituir o bem

Há um tempo atrás, comprei um carro que deu problema logo na primeira semana.

Fiquei muito brava!

Tive que voltar a loja umas três ou quatro vezes, munida de toda a paciência que Deus me deu e toda a delicadeza feminina, quase chorando às vezes e não funcionou!

Só consegui ter a devida atenção, quando joguei a chave do carro na mesa do vendedor e disse em alto e bom tom que ele teria que substituir o bem, porque eu estava cansada de ter que brigar. E quando ele tentou me enrolar, usei um tom bem firme, dizendo que conhecia todos os meus direitos e deveres e que ele, como vendedor, não estava cumprindo com a parte dele.
Conclusão: meu carro saiu zerado da loja.

Fazendo uma analogia, é assim também nas relações humanas.
Você conhece alguém que a principio é perfeito, ta lá na loja, assim como o carro.
Se você tiver sorte, não tem problemas durante anos, mas se estiver sem sorte, bastam alguns quilômetros e o pesadelo começa.

Fura o pneu, o escapamento dá problema, o motor faz um barulho estranho, a correia parece que tem um grilo e a repimboca da parafuseta enguiça!

Dor de cabeça, traição, TPM, mal humor, o comportamento muda, reações adversas acontecem e o diálogo acaba!

Ih Dona! O Problema é o cabeçote da cebolinha (ou o cebolão da cabecinha, sei lá!)”

Ah amor! Não sei mais o que sinto! Ta tudo tão confuso!”

Daí, é mesmo hora de jogar a chave na mesa, chega de DR, e vamos pra substituição do bem!

A loja é enorme, tem vários tipos diferentes e atraentes! Obvio que um deles vai te encantar e servir perfeitamente pro que você quer e precisa!

Ótimo esse negócio que inventaram de substituição de bem!


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